terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
High Noon, 1953 (5/10)
Creio que todos ou quase todos os cinéfilos do coração têm no cinema e nas suas personagens uma família de substituição. Ou, quanto muito, uma família a acrescentar à sua. Mas muitas vezes a relação com estas pessoas feitas de luz e sombra fica guardada num limbo ao qual não acedemos conscientemente. Mas há excepções. Para mim, uma delas é Gary Cooper. Em alguns momentos da minha vida tensos, de vida ou morte (felizmente foram poucos até agora) dei por mim a pausar uns instantes, respirar fundo e pensar: "eu sou o gary cooper". Ou então, muito simplesmente:"o que faria o Cooper perante isto?" Dele guardo pelo menos dois ensinamentos: a serenidade e a convicção. E isto comecei a aprendi-lo aqui em "High Noon", um filme sobre a espera, sobre como os heróis nada têm a temer e falam numa voz tranquila, mesmo que seja prestes a encontrar o fim derradeiro ou inimigo mais mortal.
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