- Cavalo Dinheiro de Pedro Costa
- Loong Boonmee raleuk chat de Apichatpong Weerasethakul
- A torinói ló de Béla Tarr
- Adieu au Langage de Jean-Luc Godard
- ‘Til Madness Do Us Apart de Wang Bing
- Visita ou Memórias e Confissões (1986-2015) de Manoel de Oliveira
- Història de la meva mort de Albert Serra
- Ji-geum-eun-mat-go-geu-ddae-neun-teul-li-da (Sítio Certo, História Errada) de Hong Sang-soo
- Leviathan (2012) de Véréna Paravel e Lucien Castaing-Taylor
- Post Tenebras Lux (2012) de Carlos Reygadas
Esta foi a década…
em que aprendemos a explodir cabeças com Carlos Reygadas; em que as GoPro passaram a ser barro para um novo capítulo do tale do não humano; em que conhecemos as variações sobre os pequenos prazeres de Sang-soo; em que Serra deu a ver o poder alquímico do cinema a partir de despojos históricos; em que partiu Oliveira mas em que cá ficou a olhar sobre o Douro; em que Wang Bing nos mostrou como Foucault e César Monteiro tinham razão; em que o velhinho Godard prognosticou a morte da linguagem e o início do ” que disparate, agora tenho lá tempo para isso”; em que Tarr fez beleza com Nietzsche e batatas; em que deixámos de ver o primitivismo como uma coisa que ande para trás com Weerasethakul; e em que Costa continuou a mostrar para que serve afinal a merda do cinema.
E esta foi a década… em que o cinema também não morreu. E viveu futuro.
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