domingo, 21 de dezembro de 2014

"Porque, de repente, estávamos perante uma situação completamente nova: podíamos objectivar aqueles dois homens, sem ser de uma maneira abstracta, chamar-lhes Ricardo e Zé Maria como quem diz Bouvard e Pécuchet. E objectivar — Bourdieu disse-o com insistência — é exercer um poder. (...)."

É também dessa objectivação que vive a estrutura e o poder dos breves textos do melhor cronista português da actualidade.

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