quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Linhas

Ando obcecado com linhas: as linhas rectas formadas pelos sulcos na terra cultivada, as linhas de caminho de ferro, as linhas de montagem nas fábricas, as timelines dos programas de montagem, mas também as linhas da vida. Nessa linearidade material ou prometida joga-se o jogo da repetição e da diferença. Quando a repetição se articula nesse ambiente de linearidade temporal, o stop impulse surge mais fragilizado e a linha circulariza-se na adição.


Dilema: como produzir a diferença, a negantropia, nessa linearidade temporal covertida em fluxo circular, sem pontos de fuga? Como não permitir que a linha devore a ambição pelo ponto? 

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