“Violeta”: do sangue ao vermelho
O russo Kantemir Balakov é um jovem. Ainda não chegou aos trinta anos e já em 2017, a sua primeira longa, Tesnota havia ganho o prémio Un Certain Regard atribuido pela FIPRESCI em Cannes. Por cá, vencera a competição do Lisbon & Estoril Film Festival. Um par de anos volvidos e repete a dose. Ou quase. Dylda (Violeta, 2019) voltou a arrecadar o mesmo prémio no festival francês e no Lisbon foi à competição, saindo derrotado, embora as suas duas actrizes, Viktoria Miroshnichenko e Vasilisa Perelygina, tenham sido distinguidas. Começo puxando pelos galões do cineasta, ao qual pode adicionar-se o auxílio do Alexandr Sokurov, em cuja escola foi estudante, para traçar o mapa do aluno “demasiado” perfeito.
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