(Pernas artificiais de uma obscenidade bíblica, migalhas de pão aos
pavões, wildcats, pretos vergados, sorridentes, expostos no centro de
uma janela, anúncios de salvação de estrada, pistolas, gravidezes de
degrau em degrau. À medida que as palavras de Flannery O'Connor se
cravam no cérebro de quem a lê e entram por esse buraquinho no centro da
testa, acompanhadas de uma procissão negra, marcada a música de ouro
sulista e breu católico, há uma fornalha terrível que incendeia tudo,
sorrindo, como um gelo que escalda. E cresce-se muito.)
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