terça-feira, 30 de dezembro de 2014

“O real deve ser ficcionado para ser pensado.”, escreve Jacques Rancière. Então talvez também a ficção deva ser realizada para ser pensada. Eu é que nunca percebi muito bem se a minha vida é uma ficção ou um documentário.

4 comentários:

  1. Jacques Rancière não conheço, mas Mario Vargas Llosa diz «en realidad se trata de algo muy sencillo. Los hombres no están contentos con su suerte y casi todos – ricos o pobres, geniales o mediocres, célebres u oscuros – quisieran una vida distinta de la que viven. Para aplacar – tramposamente – ese apetito nacieron las ficciones. Ellas se escriben y se leen para que los seres humanos tengan vidas que no se resignan a no tener. En el embrión de toda novela bulle una inconformidad, late un deseo.»

    Feliz 2015.

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  2. Completamente de acordo: a ficção é esse sonho de outro possível. Pensava também no trabalho que "toda a gente" diz que cura. Ele tem mais a função de "dar forma a" e/ou também "não pensar em".

    Bom ano de 2015 e obrigado pelos comentários :)

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  3. (Desculpa fazer-te o pedido aqui, mas não encontro o teu email no blog. Em primeiro lugar, vi que me adicionaste à tua lista de blogs, sinto-me sinceramente lisonjeada. Obrigada. No entanto, há uma pequena alteração, o blog B activo é afacanaocortaofogo.blogspot.pt)

    Obrigada, mais uma vez. Bom fim de semana.

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