Mandei os planos da tarde de hoje às urtigas para ler furiosamente "Jóquei" de Matilde Campilho. Jorra dele a alegria vistosa da vida, aparentemente sem caminhos impossíveis: do Cristiano Ronaldo às finanças, do aniversário do super-homem às revoluções como "lugares certos para a descoberta do sossego".
De todos estes trajectos-sentidos há um, breve poema, que, sem ser sequer dos melhores, resume aquilo que também sinto, desculpem-me, pela arquitectura.
"Aprenderei a amar as casas
quando entender que as casas
são feitas de gente
que foi feita por gente
e que contém em si a possibilidade
de fazer gente."
Agora que penso talvez fosse também possível substituir a palavra "casas" pela palavra "política".
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