No À pala de Walsh decidiu-se, um tanto com o meu voto de vencido, dedicar um dossier a mulheres cineastas. Apesar de não gostar muito do tema aproveitei para conhecer a obra de Yuliya Solntseva, esposa de Aleksandr Dovzhenko. Tendo várias obras co-realizadas com o marido, foi só após a abrupta morte deste que ela desabrochou como realizadora de pleno direito. O estilo é virtuoso, a imaginação fulgurante, e deixa-nos a pensar se Solntseva, com as condições ideais, não poderia ter ofuscado a obra do seu companheiro de vida. Filmes feitos como um poema de amor, a Dovzhenko, ao cinema.
Leiam aqui as impressões sobre a minha descoberta. E leiam também se puderem os demais textos de um dossier muito variado e muito rico.
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