domingo, 5 de julho de 2020

O poder do ponto final: um chuto no traseiro. A sedução de uma vírgula, espera só um pouco por mim. Que me dizes, ponto e vírgula? Quero tudo para mim, ter-te e não te ter. Que escondeis vós, oh benditos parênteses? (Um sonho que se vai adiando). Malditas aspas, pior que as melgas. Não nos trates mal, só não gostamos de javardice, cada um a seu "dono". Sobes comigo para um copo, travessão? Hoje não estou a fim, prefiro começar nova relação. Ponto de interrogação, questiono a tua presença. Sou como as crianças, sempre a querer saber porquê. Excitas-me, exclamação! Compreendo, mas eu elevo o nível quase sempre para esconder a fragilidade. Onde vão, reticências? Ainda não sabemos, levamos tempo a decidir...

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