Esta noite, cerca das 3:21 da manhã, levantei-me para ver se o cão bébé tinha
cagado no resguardo, dormia na pantufa ou estava no igloo que a "mãe"
lhe comprou para se sentir seguro. Mal abri os olhos e vi a caganita no
sítio dela não é que me veio à memória este post
que tinha lido umas horas antes? Voltei ao leito e tive uma pequena
insónia de cerca de 3 minutos e trinta segundos. Nele pensei que sabia
exactamente aquilo de que o Pedro Mexia falava, embora nunca tenha sido
avisado em sonhos ou insónias. É no meio da noite, num breve acordar, entre a primeira e
a segunda parte do sono que chegam esses malogrados interregnos de
lancinante lucidez. Tudo é uma aflição pois ganhamos a distância de
terceiros e nela sabemos exactamente tudo o tentámos que a nossa cabeça
não soubesse. "Será que?, Devia ter? Porque é que não? Quando é que?" A
esta torrente de graníticas verdades segue-se, a custo, um sono de veludo
e na manhã seguinte, recomeça...
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