quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Selecção Natural

Cortar rente o cabelo junto à nuca por causa das pulgas.
Comer as patas da galinha com a canja.
Dormir no celeiro com os porcos.
Sacudir a palha do vestido preto largo.

Sentar na cama à espera que o nosso homem nos fornique.

No dia em que a minha mãe matou o meu pai, nevou que a encosta “pareceu”desaparecer.
No dia em que a minha faca cortar a garganta de minha mãe, fará sol. O sangue em poças brilhantes pintará a madeira.


O mais forte terá vencido.

Sem comentários:

Enviar um comentário