Pedem-te, sem marcas de tortura,
Devaneia-te aí, passarinho.
As luzes abusam da noite, mas ter-te,
Manhã que sangra sorrindo,
oh ter-te.
Enquanto se chove, chova-se.
E imensos dedos, espinhos, espasmos, esporas de humidade
Cavem bolsos, se gaguejas.
Uma certa graça há em rir
E em ser um ser: arrancado, feliz,
Sem portas ou provérbios.
25/10/06
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