quarta-feira, 24 de julho de 2019
"Eu fui construindo o filme com a evolução das personagens. A minha posição ética era não estar por cima das personagens. Nem moralizar sobre elas ou não atender à sua evolução. Por vezes, era surpreendido pelo rumo que as cenas tomavam. Recordo-me da fórmula do cinema da revelação de Rossellini. Eu assisto à revelação do meu próprio filme. Descubro-o. Às vezes com preocupação, assustado. Eu não faço filmes para fazer denúncias. Não faço filmes para melhorar o mundo. Faço filmes para descobrir algo e para partilhar essa revelação com o público."
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