Por vezes, pulsa. Uma veia, um neurónio, uma sinapse? Pulsa. Um ou todos pulsam, valsando, como curto-circuitinho cerebral, coreografia de uma tímida cafeína. Velhacos, os do "espírito - toma lá porrada, corpo". Decadentes, os da "carnótalho, com seu sopro gasoso de alma-peido". Ventilações, sim-nápses, siga os pontinhos, coma fezes, intelectualmente falando. (sei lá eu). Pulsa, manda para baixo, manada de búfalos estalares, o John Wayne na padaria portuguesa. Um coraçãozinho na puta da cachimónia, um botão de alcatrão no interior de um jardim tresloucado. Também pode ser, simplesmente, uma ansiedade, uma an-cidadezinha provinda do tal sopro gasoso da alma-peido, a malhar em cheio na massa encefálica. Pulsa, pulsam. Um ou dois. Tanto me dá. Quando o que se tem é fastio, que o corpo e a alma sejam uma espécie de tosta mista, interessa pouco. Pulsa. Pulsam.
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