Quando a falta de amor faz crack
Quem tem seguido estas crónicas saberá bem da minha obsessão por tentar compreender as razões, os critérios, que nos levam a fazer certos raccords. Entre filmes ou memórias, às vezes importa uma imagem, um tema, um vermelho aqui ou acolá, uma sugestão encapotada, uma dica algorítmica. Tudo vale. O que nos leva afinal a prosseguir ou contrariar um dado caminho? De que é feita a -filia em cinefilia quando o amor (a philia) é substituído, em todo ou ocasionalmente, pelo tesão da lista, do one-night stand com um filme que se consome, se masca e deita fora? Não me compreendam mal: há infinitas formas de se amar ou de f* um filme. Longe de mim o paternalismo, ou o catequismo das igrejas cinéfilas da Verdade. Schrader esteja convosco. Ámen.
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