Time is an abyss thousand times deep.
Inspiras a luz da manhã, quente, castanha.
A inversão do abismo é morrer e é Verão.
(caveiras)
Bonequinhas de pano que são carne dissecada
E botinhas e boquinhas ocre.
Os olhos perderam-se no barro dos dias.
És um “fantasma da noite”: sem o sangue, a loucura e o riso.
As mãos em oração abraçam a morte.
O alemão sempre foi cantado no negro, negro sobre o negro.
Leis da natureza: o amor.
Ela, o branco, sobre o branco.
“Lobos, bandidos e fantasmas”.
A rir. A rir e a perder sangue, a rir. A rir e a suar.
“You’re working too much. It’s nothing. It’s just swimming in the air.”
Cavalgas o tempo para trás no limite do que pode acontecer.
E há abismos, como nunca envelhecer.
Artifício na câmara, no setting, no movimento flutuante;
Relação com a natureza partida pelo deslumbramento,
que se ofusca na máscara da ficção, do mudo.
Na alma de caçador, a canção dos filhos da noite.
Numa casa branca, sem os cantos da moralidade
um Hino de alegria desafinada.
E se depois acordássemos às centenas numa camisa-de-forças?
A minha sombra mancha os edifícios, as ruas, quem me adorar merece morrer.
O riso da demência, uma vez mais, na poluição do pensamento.
O amor, o amor que nem a Deus concede é miserável antídoto para a eternidade.
A morte e a dança dos falsos felizes: o rato, o estrume.
A morte , essa desconhecida da carne,
a ciência que envelhece numa cadeira de braços.
A dança dos falsos felizes é sempre a última ceia dos condenados.
A peste ou a sombra a carregar os seus corpos.
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